Home » Newsletter – ago/2022

 

FIQUE POR DENTRO DA SAJP Nº 011

 

Notícias e novidades sobre a SAJP – Sociedade de Amigos do Jardim Prudência e Adjacências

15 de agosto de 2022

 

 

mãos unidas

Dia do Voluntariado e Dia da Vizinhança Solidária

O mês de agosto apresenta duas datas importantes para a sociedade: no dia 28 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado e no dia 31 de agosto, comemora-se o Dia da Vizinhança Solidária.
Ambas as datas, embora pouco conhecidas, são de extrema importância, pois têm reflexos diretos em nosso dia a dia e possuem profunda ligação entre si.
O Dia Nacional do Voluntariado foi instituído pela Lei nº 7.352, em 28 de agosto de 1985, e regulamentado somente na década de 1990 pela Lei nº 9.608.
Pode-se definir como voluntário “aquele que se compromete com um trabalho, ou assume a responsabilidade de uma tarefa, sem ter a obrigação de o fazer.”
No trabalho voluntário, cada pessoa contribui na medida de suas possibilidades e com o tempo livre de que dispõe. As formas de ação voluntária são variadas e podem ser prestadas presencialmente ou à distância: realizando ações individuais; participando de campanhas; juntando-se a grupos comunitários; trabalhando em organizações sociais; participando de projetos públicos; sendo voluntário em escolas, etc.
O voluntário faz parte da essência humana e é uma das manifestações de empatia e de amor ao próximo e aos demais seres vivos.
Faz bem para quem faz e para quem recebe essa manifestação de humanidade. Podemos citar alguns benefícios ao voluntário, como: Oportunidade de aprender com os outros, Possibilidade de desenvolver ideias inovadorasMaior bem-estar, Aprimorar a sensibilidade e empatia.
O Programa Vizinhança Solidária (PVS) da Polícia Militar do Estado de São Paulo, parceria da Polícia Militar com a comunidade tem como principal objetivo suscitar na sociedade o que é essencial nas relações humanas: a integração entre as pessoas, a preocupação mútua e a sensação de pertencimento. Como consequência desta mobilização tem-se a minimização das aflições, melhora da sensação de segurança, redução real e matemática da criminalidade.
Destacamos que o programa Vizinhança Solidária está atuante em nossa comunidade e essa atuação é resultado do Trabalho Voluntário de pessoas que buscam a melhoria de nossa região. São voluntários, muitas vezes anônimos, que por meio do programa e da Associação: SAJP, têm trabalhado para nossa segurança e também prestando ajuda para creches, escolas, asilos e outras tantas áreas que necessitam de auxilio.
Porém, quanto mais o trabalho é realizado, mais “descobrimos” que há muito mais a fazer. Necessitamos, cada vez mais, de pessoas dispostas a dar de si, seu tempo, atenção e amor àqueles que necessitam. Todos temos “dons” que precisam ser exercitados, basta querer utilizá-los.
“Se você não gosta do que vê, seja voluntário”.

Marcus Vinícius de Abreu

MIssão Visão e Valores

Missão, Visão e Valores

Recentemente, com a preciosa assessoria voluntária da associada Adriana Paes, definimos a Missão, Visão e Valores da SAJP. Foi um processo bastante rico, de troca entre as pessoas que participaram, e assim chegamos aos textos finais. 
Mas o que são a “Missão, Visão e Valores”? Provavelmente você já tenha visto em sites ou em placas nas paredes das empresas. 
A “Missão” é o por quê uma empresa ou instituição existe. É o seu DNA. Se o seu texto tiver sido bem definido, é provável que a empresa ou instituição nunca precise alterá-lo ao longo de sua vida. 
A “Visão” é onde se que chegar. É um objetivo que se quer atingir. Deve ser desafiador, para que as pessoas da empresa ou instituição se sintam inspiradas a fazer o “algo a mais”, a andar aquele quilômetro adicional para se chegar lá. Ao mesmo tempo que em deve ser desafiador, deve ser realista. De nada adianta se estabelecer uma visão que seja inalcançável, impossível de se concretizar.
Por sua característica efêmera, diferentemente da “Missão”, a “Visão” pode e deve mudar ao longo dos anos. Ao se atingir o objetivo, ou estando-se já muito perto de realizá-lo, é recomendável estabelecer-se outra visão, que orientará a empresa ou instituição ao longo dos próximos anos.
Já os “Valores” são os trilhos sobre os quais a empresa ou instituição irá trilhar seu caminho em busca da “Visão”. Não é um “vale tudo” para se chegar lá. Há que se respeitar os valores estabelecidos, lembrar-se deles na caminhada. Uma vez que os próprios valores da sociedade podem mudar ao longo dos anos, os valores estabelecidos numa instituição também podem mudar, embora bem menos do que a “Visão”.
E aqui estão a “Missão, Visão e Valores” da SAJP:

MISSÃO
Promover a cidadania e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, por meio da união da comunidade e esforço colaborativo, fomentando a responsabilidade da sociedade em exercer seus direitos e deveres.

VISÃO 
Ser referência da sociedade civil organizada do Jardim Prudência e Adjacências nos temas de segurança, infraestrutura, meio ambiente, urbanismo e engajamento em causas sociais, por meio de uma participação ativa e voluntária dos moradores.

VALORES
Entender as necessidades da comunidade.
Inspirar e engajar as pessoas.
Nutrir o senso de direitos e deveres em todos.
Promover os relacionamentos éticos, vigilantes e colaborativos na sociedade.

Cabe a nós todos agora fazer com que esses textos não sejam algo esquecido numa parede, ou num site. Que sejam inspiradores para seguirmos a caminhada em busca de uma sociedade melhor e mais justa. Que nos ajude a priorizar e orientar nossas ações ao longo dos próximos anos.
São todos bem vindos a caminhar conosco.

Marcio Kennedy Yatsuda

Ateliê na Caixa D'Água

Ateliê na Caixa D’Água

Sabe aquela edificação amarela conhecida como a Caixa D’agua localizada na rua Gentil de Leite Martins? Por mais de 1 década foi chamada de “A Torre da Arte”
Este espaço especial e marco do nosso bairro foi, durante 18 anos, o ateliê do pintor Luiz Cazarré, que chegou por acaso ao local quando guardava seu trailer em um terreno na Rua Ossian Terceiro Telles.
Foi amor à primeira vista”, disse o pintor, quando pode entrar na torre, imaginando que seria o espaço ideal para trazer nas telas o que de melhor sabia fazer: pintar.
Durante a nossa conversa, nos conta também que precisou fazer algumas adaptações para desenvolver seu trabalho, inclusive a colocação de uma escada que permitia alcançar o andar de cima. A inauguração do espaço se deu em 1985.
“Foi o momento mais produtivo da minha vida”! Lá, ele pode pintar diversos quadros e participar, por conta disto, de várias exposições, uma inclusive que teve como tema Os Cantos do meu Canto”.
Uma outra lembrança e não menos importante teria sido a festa de 15 anos da filha. Imaginem que coisa fascinante: ter como salão de festas um ambiente tão inimaginável.
Naquela época o bairro era muito tranquilo e as pessoas se conheciam muito mais, andavam pela rua com tranquilidade, pois ainda existiam muitas propriedades com enormes áreas verdes.
Se fecharmos os olhos, poderemos imaginar como era o bairro: cheio de arvores, pássaros e uma serenidade que infelizmente não vemos mais.
Temos um marco importante e único, pois nem todos os bairros vizinhos dispõe de estórias tão interessantes e que se conservam até os dias de hoje. A existência desta Torre, o que representou para os moradores no que diz respeito ao abastecimento de água naquela época, e depois a permanência de um pintor, nos causa muito orgulho.
Entendo que sejamos responsáveis pela preservação, cuidados e utilização desta área. Espero também, que em um futuro próximo possamos ter mais um local de encontros e convívio!
“ Moramos neste bairro desde 1979. Meus pais compraram a casa onde moram até hoje no final da Gentil de Leite Martins. As ruas eram de terra e foram asfaltadas uns 2 ou 3 anos após. Essa caixa d’agua esconde embaixo dela um poço artesiano para que a água fosse bombeada para a rede que abastecia as casas de cima” Murillo Terciano 
“ Nossa, quando eu era criança meu irmão dizia que era castelo de bruxa e se eu não fosse uma menina boazinha a bruxa vinha buscar. Aí fui crescendo, e, quando jorrava água, a gente ficava brincando ali e eu chegava toda molhada em casa, mas era uma delicia minha infancia” Cristina Luck 
“ Durante alguns anos foi usada como cenário de gravação para um dos personagens do Castelo Ra Tim Bum” Erika Cazarré Falcão 
“ Chegamos em 1958, tinha 3 anos, meu pai comprou um terreno de 3 mil metros, um verdadeiro paraiso, horta, galinhas, pomar, vivi neste lindo lugar até o progresso chegar e transformar tudo em 15 casas, mas conservei minha essência, continuo morando aqui em uma delas exatamente onde era o pomar” Eduardo Graciano
Essa torre é um simbolo do bairro, inclusive, na casa da minha mãe, tem um quadro com o desenho dessa torre.” Elaine Lippi Amerise

Luiz Cazarre

Luiz Cazarré
Carioca, nascido em 1943, filho de atores de destaque na 1ª metade do século 20.
Filho de Darcy Cazarré, gaúcho de Pelotas e um dos atores mais aplaudidos do teatro brasileiro na primeira metade do século XXI.
Aos 5 anos após a morte do pai, aos 53 anos, sua mãe tornou a casar-se com um paulista e ele e o irmão mais novo, Olnei Cazarré, comediante de teatro e cinema e exímio dublador, se mudaram São Paulo.
Assim que chegou a São Paulo em 1958, fez curso de desenho no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, posteriormente ingressou no curso de Desenho e Pintura na Fundação Armando Álvares Penteado, onde foi aluno da mestra Maria Victoria Machado.
Na XII Bienal Internacional de São Paulo, foi contemplado com o Prêmio Cidade de São Paulo. Anteriormente havia feito exposições em diversas galerias de Arte além de ter trabalhos expostos em Paris, Portugal e Japão.
“A minha vida artística se iniciou com o desenho, indo como seria natural para a pintura”.
Dentre os locais por ele retratados em seus quadros, figura como tema “A Torre da Arte”,
Foi citado inclusive e teve trabalhos reproduzidos nos livros da Coleção Brazilian Arte.
Atualmente está radicado em Ribeirão Preto, onde em seu Atelier continua produzindo desenhos e Pinturas.

Lorena Rabarchi Graciano

Conscientizando

Corrente do Bem SAJP

A Corrente do Bem da SAJP está cada dia com mais voluntários, por isso, criamos um grupo no zap para compartilhar as demandas do nosso entorno.
Se quiser participar, acesse o link: https://chat.whatsapp.com/ECQdYlT9YGJ2nD81jBRhuQ.
Sempre que tiverem doações, podem avisar, que eu faço a distribuição onde mais necessitar.
Por meio de nossa Vizinhança Solidária, a Campanha do agasalho foi um sucesso!!!
Conseguimos atender a várias famílias de vários lugares, inclusive a comunidade que pegou fogo, recentemente: “Morro do Piolho”.
Em breve, teremos mais eventos: Festa do dia das crianças no CDC, Campanha da Fundação Pró-Sangue junto com o São Sabas!
Em novembro, estamos programando um Evento no São Sabas!!! Aguardem novidades!

Elaine Pascon

Reciclagem

“Conscientizando”: Coleta Seletiva na cidade de São Paulo

A coleta domiciliar seletiva está presente nos 96 distritos do município de São Paulo, cobrindo cerca de 76% das vias. O serviço de coleta domiciliar conta com aproximadamente 6 mil funcionários e 555 veículos. As duas concessionárias responsáveis pela coleta da cidade são: Loga, encarregada pela prestação dos serviços divisíveis no agrupamento Noroeste (Centro, Norte e Oeste) e Ecourbis, responsável pelo agrupamento Sudeste (Sul e Leste); ambas possuem concessão de 20 anos.
Na prática, as empresas recolhem os resíduos recicláveis nas residências e destinam prioritariamente para as 25 cooperativas de reciclagem habilitadas no Programa Socioambiental de Coleta Seletiva da Prefeitura, que ficam com 100% do lucro das vendas dos materiais, gerando renda para cerca de 940 famílias de cooperados.
Os resíduos remanescentes são encaminhados para às duas Centrais Mecanizadas de Triagem da capital (Carolina Maria de Jesus e Ponte Pequena), que são operadas pela cooperativa habilitada Coopercaps. Ao chegarem nas Centrais, os materiais passam pelo processo de triagem, prensagem, pesagem e depois são comercializados pela cooperativa através de um leilão eletrônico.
De acordo as diretrizes da resolução 109/AMLURB/2017, o dinheiro da venda dos recicláveis deve ser destinado para o Fundo das Centrais de Triagem Mecanizadas – onde 50% do lucro das vendas deve retornar para as cooperativas habilitadas, através do custeio das despesas com manutenção e com a operação de triagem, equipamentos, espaço físico e veículos. O restante do fundo deve ser destinado para investimento em capacitação profissional e auxílio aos cooperados.
Somente em 2019 foram recolhidas cerca de 80,4 mil toneladas de materiais recicláveis, o que representa um aumento de 4,6% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram coletadas 76,9 mil toneladas. Demais quantitativos, clique aqui

Ecourbis:
Cidade Ademar, Aricanduva/Formosa/Carrão, Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Ipiranga, Itaquera, Itaim Paulista, Jabaquara, M’Boi Mirim, São Miguel Paulista, Parelheiros, Santo Amaro, Sapopemba, São Mateus, Parelheiros e Vila Prudente.
Pesquise aqui sua rua
www.ecourbis.com.br

Cooperativas:
A AMLURB possui uma rede de 25 cooperativas habilitadas no Programa Socioambiental de Coleta Seletiva da Prefeitura que oferece investimento social, econômico e ambiental para cerca de 940 cooperados.
As cooperativas habilitadas recebem os materiais recicláveis provenientes do serviço de coleta domiciliar seletiva do município, onde diariamente são coletadas cerca de 280 toneladas de recicláveis, uma média de 7 mil por mês – 100% do material comercializado é revertido em renda para as famílias dos cooperados.
A fim de desenvolver profissionalmente os catadores de materiais recicláveis, a autarquia investiu no Reciclar para Capacitar, um programa de formação básica em materiais recicláveis que profissionalizou 2.120 catadores atuantes no município. Em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA) foram oferecidos três cursos presenciais simultaneamente em onze Subprefeituras, kit alimentação e auxílio-curso. Esse programa faz parte do convênio com a Subsecretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES).
O programa foi uma iniciativa da AMLURB para atingir a meta 28 do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo 2019 -2020, que estabelece a qualificação técnica de 2.100 pessoas na gestão das cooperativas, sistema de monitoramento de sua sustentabilidade e inserção social de integrante.

Centrais de Triagem:
A cidade de São Paulo é a única cidade da América do Sul que possui um sistema de triagem mecanizada para separação de resíduos recicláveis. A capital paulista conta com duas modernas centrais mecanizadas de triagem (Carolina Maria de Jesus e Ponte Pequena), que possuem maquinários europeus de primeira linha para o fracionamento de 500 toneladas de materiais processados diariamente (250 toneladas cada). Ambas dispõem de uma capacidade de tratamento anual de aproximadamente 80 mil toneladas.
As duas centrais são administradas pela Cooperativa Coopercaps, que é habilitada no programa Socioambiental da Prefeitura. Após o recebimento dos resíduos recicláveis, os cooperados realizam a triagem, prensagem, pesagem e comercialização destes materiais. De agosto de 2018 a setembro de 2020, as duas centrais reciclaram cerca de 55.5 mil toneladas de recicláveis.
Texto extraído de: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/spregula/limpeza_urbana/coleta_seletiva/index.php?p=4623