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FIQUE POR DENTRO DA SAJP Nº 013

 

 

Notícias e novidades sobre a SAJP – Sociedade de Amigos do Jardim Prudência e Adjacências

17 de dezembro de 2022

 

 

O valor do comprometimento

O valor do comprometimento

Muitas vezes os ditados populares trazem consigo grande sabedoria. Tem um que eu gosto muito, que não sei ao certo as palavras, mas é mais ou menos assim: “Sabe a diferença entre estar envolvido e estar comprometido? Imagine que você vá fazer uma omelete com bacon. A galinha está envolvida com a omelete. O porco está comprometido”. 
Em repetidas reuniões da SAJP escuto reclamações de que são tão poucas as pessoas que comparecem… E são reclamações legítimas. É legítimo às vezes bater aquela sensação de desânimo, ocasionada pela percepção de que as pessoas não se importam. Mesmo que estejamos nos esforçando para melhorar as vidas dessas mesmas pessoas. 
Quando me deparo com isso, costumo dizer que o que fazemos é trabalho VOLUNTÁRIO. E que trabalho voluntário tem esse desafio, de que por mais que possa parecer injusto, os beneficiados por esse voluntariado podem não se envolver. Óbvio que desejamos e buscamos que mais e mais pessoas se envolvam com a SAJP e suas atividades. Mas na mesma fala costumo dizer que, o lado bom disso tudo é que precisamos apenas de um grupo que esteja REALMENTE COMPROMETIDO. Um pequeno grupo de pessoas comprometidas pode mudar um bairro, uma cidade, um país. Acredito nisso no fundo do meu coração. E tenho a convicção de que temos este grupo de pessoas comprometidas na SAJP.
Tem uma outra história que gosto para ilustrar o que é se comprometer. Embora existam outras versões, vou com essa aqui. “Cartago era uma cidade mediterrânea muito cobiçada na antiguidade. Vários generais tentaram invadi-la, sem sucesso. Conta a lenda que o general Agátocles, de Siracusa, ao desembarcar suas tropas na baía de Cartago mandou incendiar os navios. Com isso disse as suas tropas ‘Agora nossa única opção é vencer’”. Isso é estar COMPROMETIDO.
Óbvio que um bom planejamento deve prever diversas possibilidades, inclusive de recuo. Mas ao estar realmente comprometido com algo, reveses não nos farão desistir. Uma coisa é sofrer um revés, uma derrota. Outra coisa é desistir.
Comprometer-se com um grande objetivo é condição NECESSÁRIA para atingi-lo, embora não seja suficiente (lembra das aulas de Matemática – condição necessária e suficiente?).
Ao estar verdadeiramente comprometido, entendemos cada problema, cada derrota, como oportunidades para aprendermos, para evoluirmos, e assim nos aproximarmos dos nossos objetivos. Se o compromisso não existe, ao sinal dos primeiros reveses, vem aquele pensamento “ah, acho que não vale a pena…”, e vários outros que podem nos levar a autossabotagem.
 Eu procuro levar esse conceito para várias áreas da minha vida. E por isso mesmo, não fico me comprometendo a “torto e a direito”. Geralmente primeiro me envolvo (sou a galinha da omelete). Depois, se achar que vale a pena, se faz sentido, se está alinhado com meus valores pessoais, daí sim me comprometo.
Fico muito feliz e grato de estar ao lado de pessoas comprometidas com a SAJP. Sei que posso contar com elas, e elas sabem que podem contar comigo.
E nosso compromisso comum é melhorar a vida das pessoas da nossa região. Que possamos ter mais segurança, menos desigualdade social, um melhor serviço público, mais vida em comunidade, mais sensação de pertencimento.
 Estamos chegando ao final de mais um ano. Tempo de reflexões e novos planos.
Com o que você vai se comprometer em 2023?
Marcio Kennedy Yatsuda

Corrente do bem: teatro e muito mais!

Corrente do bem: Teatro e muito mais!

Encerrando o ano, a Corrente do Bem deu de presente para 31 crianças, dos 3 SAICAS, uma ida ao Teatro de Ilusionismo.
Foi sensacional: a maioria não sabia o que era teatro. Foi muito divertido, conseguimos arcar com o transporte e um desconto no valor do ingresso.
Assim segue nossa corrente que eu tenho a honra de estar à frente. Eu fico comovida em ter tantas pessoas solidárias ao meu lado.
Há uns dias, tivemos uma enchente no Jardim São Luiz, me pediram doações e conseguimos muitas coisas para atender algumas famílias.
A SAJP doa cerca de 12 kg de carne moída por mês para os SAICAS São José e Santa Maria.
Enfim… nossa corrente tem cada vez mais Elos e podemos ajudar a quem precisa!
Quem quiser fazer parte é só me procurar!
Desejo a todos um excelente final de ano!
Elaine Pascon

Voluntariado: faça parte!
Voluntariado: Faça Parte!

No último dia 5 de dezembro, comemoramos o Dia Internacional do Voluntário. Esta data foi criada em assembleia da Organização das Nações Unidas em 1985 para ampliar a divulgação sobre a relevância do trabalho voluntário para a transformação de um mundo colaborativo.
Quando pensamos em trabalho voluntário, podemos ir para o macro ou para o micro. Por vezes pensamos em acabar com a fome e o sofrimento no mundo. Mas como acabar com tudo isto se não trabalhamos no micro? Apoiar trabalhos próximos a nós e doar do nosso tempo e saúde a benefício do bem comum é o que nós da SAJP buscamos fazer.
Mensalmente contribuimos diretamente e indiretamente com os SAICA’s – Serviço de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes – da região do Jardim Prudência, trabalhamos na revitalização de Praças, participamos auxiliando a Casa de Acolhimento de Idosos da Prefeitura, também em nossa região, além, é claro, de estarmos constantemente alertas para as questões de segurança de nosso bairro.
E para isso precisamos de mais braços e de mais associados que permitam nosso sonho de tornar este bairro um local melhor para se viver, uma realidade.
Segundo a ONU, estima-se que 1 bilhão de pessoas em todo o mundo estejam engajadas em ações voluntárias. Destes, 57 milhoes estão no Brasil. Somos 5,7% da população mundial de voluntários, enquanto representamos apenas 2,7% da população mundial.
Participe com a gente e faça parte deste movimento! Uma andorinha não faz verão, diz o ditado. Mas um bilhão de andorinhas, com certeza, fazem a diferença!
Sueli Nazareth Calado

Cofrinho
Contribua com a SAJP!

Olá pessoal, venho hoje aqui para conversar com vocês sobre porque a SAJP necessita de mais associados que possam contribuir financeiramente. Suponho que todos já conheçam o histórico da formação da SAJP, permita-me relembrar:
“O grupo formou-se, a partir do Grupo de Vizinhança Solidária Jardim Prudência e Adjacências, que já existia na região desde 18 de abril de 2018. A associação surgiu com o objetivo principal de permitir que com a existência de um CNPJ, pudéssemos firmar um convênio com a Secretaria de Segurança Pública para a aquisição de câmeras detecta e radar para esta região, objetivando ampliar a eficácia dos agentes públicos quanto a segurança dos moradores do bairro.
Para que pudéssemos angariar fundos para a constituição da Associação, foi realizado o primeiro evento social pré-SAJP: um Bingo Beneficente. Em decorrência do bingo, foi possível o pagamento de taxas e outros custos necessários para a oficialização desta entidade.
Após a oficialização da associação, pudemos então receber as contribuições dos associados. Em consequência disso, adquirimos a 1ª Câmera Detecta/Radar que foi instalada na rua Dr. Djalma Pinheiro Franco, um dos pontos estratégicos de nosso bairro”.
Como podemos observar, a SAJP – Associação Amigos do Jardim Prudência e Adjacências, só passou a existir para ajudar na melhoria do tópico mais crítico da nossa região que é a SEGURANÇA.
O que vem ocorrendo nesses últimos anos, é que como a Contribuição não tem um caráter obrigatório, muitos associados deixaram contribuir. Hoje estamos com recursos para adquirir mais um conjunto de equipamentos igual ao instalado, porém não temos a capacidade mensal de manter mais equipamentos. Além disso o valor da contribuição é o mesmo desde a sua criação.
Para sanar parcialmente esse problema estamos nos esforçando para conquistar mais associados e aproveitamos essa comunicação para atualizar os valores mínimos de contribuição:
Pessoa física: R$ 30,00 (trinta reais) mensais.
Pessoa jurídica R$ 80,00 (oitenta reais) mensais, a partir de 1º de janeiro de 2023.
Como podemos ver, com um real por dia, poderemos garantir mais segurança aos moradores do bairro.
Se você ainda não é associado, junte-se a nós!
E se você já é associado, não deixe de contribuir, afinal, obter cidadania requer segurança.
Boas festas a todos!
Mauro Costa

Conscientizando

“Conscientizando”: Nova lei da UE reforça necessidade de medidas urgentes para desmatamento zero no Brasil

Por WWF-Brasil 
A União Europeia não permitirá mais a importação de produtos relacionados ao desmatamento de ecossistemas florestais, em qualquer parte do mundo. A decisão histórica foi tomada em reunião entre a Comissão, o Conselho e o Parlamento Europeus, iniciada nesta segunda-feira (5) e que avançou pela madrugada de terça-feira (6). O texto aprovado define a data de corte de 31 de dezembro de 2020 para desmatamento legal e ilegal, o que significa que commodities agropecuárias e madeireiras produzidas em terras desmatadas após essa data não poderão entrar e ser comercializadas na União Europeia. 
O texto legal aprovado traz progressos quando comparado com versões anteriores. Por exemplo, ele amplia a lista de produtos a serem barrados no caso de não cumprimento da lei: carne bovina, soja, café, cacau, óleo de palma e madeira, assim como itens que contenham ou que advenham de animais que tenham sido alimentados com essas commodities (como couro, óleos, chocolate, móveis, papel, borracha, carvão, entre outros).   
No caso de países produtores e exportadores, como o Brasil, entre os requerimentos importantes desta nova lei está a exigência de desmatamento zero, não sendo aceita a supressão legal, legalizável ou ilegal das florestas, segundo legislações do país de origem. Essa é uma determinação chave, pois dos pontos de vista climático e da biodiversidade, destruição é destruição, não importando se é aceita ou não em determinados contextos nacionais. 
A crise planetária que vivemos exige medidas firmes e urgentes. O bem comum de toda a humanidade não pode depender de interesses políticos ou corporativos de grupos pontuais, em países produtores. No fim do dia, sem um planeta funcional, não haverá sequer produção em países que ainda resistem em eliminar a devastação dos seus remanescentes de vegetação nativa. 
Em países como o Brasil, onde há recorrência de anistias legais a desmatadores e grileiros, será necessária a adoção de práticas mais consistentes de “enforcement” e combate ao crime ambiental, sob o risco de inviabilizar a exportação não só para a União Europeia, como também para outros países e blocos que, igualmente, avançam na elaboração de legislações similares. É notável o crescente número de importadores em processo de definição de políticas para não mais fechar os olhos à devastação de ecossistemas naturais promovida pelo consumo em seus territórios. 
“Ao contrário do que alegam alguns grupos que se opõem às disposições desta nova lei, diversos estudos científicos têm deixado claro que o Brasil pode mais do que dobrar a sua produção agropecuária sem precisar cortar uma árvore sequer. Sabemos que o desmatamento é um dos grandes vetores das mudanças climáticas, elevando emissões, extinguindo espécies, colapsando biomas e comprometendo serviços ecossistêmicos chave, como a manutenção do regime de chuvas. Serviços estes que são essenciais inclusive para garantir a pujança das produções agropecuária e florestal, no longo prazo. O desmatamento está, muitas vezes, associado também com a violação de direitos e de povos e comunidades locais”, afirma Frederico Machado, especialista em Políticas Públicas e Líder da Estratégia de Conversão Zero do WWF-Brasil.
“Os europeus fizeram história com esta primeira lei mundial contra o desmatamento. Como um grande bloco comercial, a UE não apenas mudará as regras do jogo para o consumo dentro de suas fronteiras, como também cria um grande incentivo para que outros países que fomentam (direta ou indiretamente) o desmatamento mudem as suas políticas e práticas. A lei não é perfeita, mas inclui muitos elementos de enorme contundência”, afirma Anke Schulmeister-Oldenhove, diretora Sênior de Política Florestal do Escritório de Política Europeia do WWF.
Texto extraído de: https://www.wwf.org.br/?84322/Nova-lei-da-UE-reforca-necessidade-de-medidas-urgentes-para-o-desmatamento-zero-no-Brasil